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sábado, 8 de novembro de 2008

Ainda sobre o texto de David Oliveira...

O artigo mexeu muito comigo, não só comigo, mas com todos que leram . Todos ficaram sensibilizados. Isso tudo porque sabemos que é um problema real que está provocando inúmeras mortes. É em artigos como esse que lemos, que se percebe a desigualdade social no mundo.
Enquanto existem países desenvolvidos, há países cujo povos passam fome, como é o caso da Etiópia, do Níger e de outros países da África.
A situação só não é pior porque existem pessoas como David. Médicos que são voluntários contra a desnutrição, eles saem de seus países para combater a fome nos países mais necessitados, mesmo sabendo que existem perigos.
O que mais me chamou atenção foi um de seus argumentos : “a criança desnutrida é triste, parada,tem cara de velhinho e, algumas, por causa da carência protéica, ficam com as pernas e o rosto inchados. Mesmo assim, é possível salvar muitas vidas e,especialmente no caso da crianças[...]”
Esse trecho me chamou atenção porque ele descreve muito bem a criança desnutrida, então, a gente acaba imaginando a cena de uma criança magra com a pele enrugada semelhante a pele de um velho. Mas, apesar de todo o sofrimento que ele compartilha com a gente, ele escreve que é possível salvar vidas. Nesse trecho, David deixa bem claro que ainda há esperanças, que nem tudo está perdido e que há possibilidades de inverter essa situação.
Leidiane Souza Lima

2 comentários:

Anônimo disse...

A fim de contribuir com esse debate, acho interessante a leitura a seguir:

FAO: em um ano o mundo terá mais 100 milhões de pessoas com fome
Há 4 dias

BRUXELAS (AFP) — Mais 100 milhões de pessoas se somarão, em um ano, aos mais de 900 milhões de cidadãos com fome no mundo, advertiu o diretor geral da Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Jacques Diouf, que denunciou uma agricultura mundial "injusta".

"Enfrentamos uma situação na qual o número de pessoas que têm fome no mundo alcançou no último ano 923 milhões, o que significa 75 milhões a mais que em 2007", afirmou Diouf em uma conferência sobre o futuro da Política Agrícola Comum (PAC) da União Européia na Eurocâmara.

"Segundo nossas projeções, se a situação permanecer assim, em um ano teremos mais 100 milhões", acrescentou, antes de questionar novamente as promessas não cumpridas de doações dos países ricos e a organização da agricultura no mundo.

Ao afirmar que em 2050 o mundo terá que ter alimentos para nove bilhões de habitantes, Diouf ressaltou a importância de manter um setor agrícola tanto nos países industrializados como nas nações em desenvolvimento.

"É norma defender um nível apropriado de recursos dos agricultores nos países desenvolvidos, mas é preciso fazê-lo de maneira que não tenha como efeito impedir que os agricultores do terceiro mundo produzam", acrescentou.

"A PAC e as 'farm bills' (subsídios agrícolas nos Estados Unidos) penalizam os agricultores do terceiro mundo e temos uma agricultura injusta quanto ao comércio internacional", insistiu.
disponível em http://afp.google.com

Anônimo disse...

O Bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

MANUEL BANDEIRA